O Robô Preconceituoso #link



Longe da imparcialidade que gostaríamos, os algoritmos que cada vez mais "regem" nossas vidas são, intencionalmente ou não, permeados por preconceitos e ideias pré-concebidas do mundo, afinal de contas são feitos por pessoas para pessoas. Estamos plenamente conscientes disso?

"O Google começou a rotular as pessoas negras como gorilas, e o Google Maps situava “a casa do negro” na Casa Branca da era Obama. As fotos dos usuários negros do Flickr são classificadas como “chimpanzés”. A inteligente Siri da Apple, que tem resposta para tudo, não sabe o que dizer quando a dona do celular lhe diz que foi estuprada. O software da Nikon adverte o fotógrafo de que alguém piscou quando o retratado tem traços asiáticos. As webcams da HP não podem identificar e seguir os rostos mais morenos, mas o fazem com os brancos. O primeiro concurso de beleza julgado por um computador colocou uma única pessoa de pele escura entre os 44 vencedores. Nos Estados Unidos, a Amazon deixa fora de suas promoções os bairros de maioria afro-americana (mais pobres). O Facebook permite que os anunciantes excluam minorias étnicas de seu target comercial e, ao mesmo tempo, que incluam pessoas que se identificam explicitamente como antissemitas e também jovens identificados por seus algoritmos como vulneráveis e depressivos".


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